Juvenescer | Educação e Juventude
- Prof. Paulo Pereira
- 28 de fev. de 2016
- 3 min de leitura

Quem Somos? Onde Estamos? Para Onde Vamos?
O Juvenescer busca entender as mudanças do nosso tempo, e com elas a juventude e tudo o que ela traz de novo; dialogar com a cultura, religiões, ciências, espiritualidades, artes, tecnologias, uma pluralidade de verdades que nos acompanha; para que assim possamos nos humanizar mais, sermos mais abertos, mais democráticos, mais sensíveis, mais tolerantes, agentes de paz, enfim sermos mais humanos e mais divinos.
MISSÃO
Dialogando com a cultura e sua pluralidade, ajudar adolescentes, jovens e educadores a entender as mudanças do mundo atual e caminhar rumo à humanização.
VALORES
Abertura, diálogo, respeito, criticidade, verdade, diversidade, liberdade, caridade.
"Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não
essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade."
Santo Agostinho
VISÃO
Ser referência em textos, subsídios e palestras para a reflexão de educadores e educandos acerca de temas como juventude, gerações juvenis, sexualidade, cultura, criticidade em busca de uma educação humanizadora.
PROJETO
O Projeto Juvenescer quer ser um espaço e oportunidade para o diálogo e a formação humana. Na busca de uma linguagem que pudesse falar ao coração do jovem, a porção mais preciosa da sociedade. O jovem é aquele que traz a mudança, que tem a capacidade de ser nômade, de sair do seu lugar. Para compreender o nosso mundo - as mudanças ocorridas e as que precisam ser feitas - se faz necessário entender a juventude. Essa é a GERAÇÃO XYZ, que traz novos modos de ver a mesma realidade, novos modos de falar sobre ela, de experienciá-la. Já dizia o poeta “Deus criou o infinito para a vida ser sempre mais”.
Mas claro que nem tudo é mudança. Não podemos ignorar que não somos os primeiros no mundo. Assim, também precisamos olhar para tudo o que já conhecemos, descobrimos, aprendemos, escrevemos... São as VERDADES, que são expressas pela cultura. Elas irão contribuir para pensar o hoje, e assim, construir nossa realidade. Buscar a verdade não quer dizer ter controle sobre ela. Sua busca nos faz sair do senso comum, daquilo que nos é passado sem reflexão. Não seremos detentores da verdade, mas numa atitude de humildade, a filosofia nos convida a perceber que a verdade não cabe em nossa mão. Mas então, onde está o sentido de buscarmos a verdade, de lermos, de estudarmos? Está no fato de que talvez, e é isso que acredito, não alcançaremos nunca a plenitude da Verdade. Nossa busca pela verdade nos traz partes, pequenas porções dessa Verdade com V maiúsculo, que faz com que cada vez mais nós aproximemos dela. Assim, se eu tenho uma parte da verdade, e você tem outra, e a psicologia tem outra, e a biologia tem outra, e assim a religião e a arte etc. então quanto mais compartilhamos destas verdades, mas nos aproximamos da Verdade mais completa.
E o que faremos com isso? Compreendemos as mudanças. Buscamos a verdade. Mas agora, o que faremos? Aqui é onde chegamos no campo prático. É onde entra nossa postura ética, onde somos convidados, convocados, impelidos a buscar também a transformação da realidade. É a atitude do prisioneiro que, na Alegoria de Platão, não contente em ter saído da caverna, volta ao seu interior para levar a novidade aos seus, ainda que corra o risco de não ser entendido. É a atitude de Maria Madalena, que ao encontrar com o Senhor ressuscitado não consegue se conter, e sai para anunciar aos discípulos “Eu vi o Senhor!" (João 20, 18). Assim, como um chamado a ação, temos a EDUCAÇÃO, não como forma de colonização, mas no seu sentido etimológico, para trazer aquilo de bom que há dentro de cada ser humano: aquilo que nos humaniza, nos torna felizes e mais plenos; aquilo que nos convida a transcender, a sermos mais e, genuinamente, nós mesmos, humanos e divinos.
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